sexta-feira, 28 de setembro de 2012

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Deus Ex Human Revolution vs Ghost in the shell AMV.avi

"Viejo himno anarco que cantaban los anarquistas alla por la decada del 20 y del 30 (como un autentico canto sacrilego)con la musica del Himno Nacional Argentino" - Extraido de "los anarquistas expropiadores", de Osvaldo Bayer.

Bakuninista Revolucionário '' gosto muito desses socialistas burgueses que nos gritam sempre: ? Instruamos primeiro o povo e depois o emancipemos?. Pelo contrário nós dizemos: Ele que se emancipe primeiro e se instruirá ele próprio'

logo após a morte de Bakunin em 1876, inicia-se no interior do movimento operário europeu, no interior mesmo da ?ala federalista? deste movimento operário uma profunda revisão teórica e fundamentalmente política daquilo que Bakunin havia sistematizado enquanto anarquismo, e esta revisão ? tão nefasta para o futuro do anarquismo ? inicia-se com a introdução do ?comunismo? enquanto explicação última do programa anarquista. O defensor máximo desta revisão foi o Sr. Piotr Kropotkin.

Em um primeiro momento pode ser estranho que uma ? aparentemente ? mínima revisão da sistematização de Bakunin pudesse ter conseqüências tão funestas para o socialismo e o conjunto do proletariado. Bakunin havia definido que o programa do anarquismo era o coletivismo, ou seja, uma sociedade onde a propriedade seria coletiva e o direito a participação no fruto da produção estaria condicionada pela participação nesta mesma produção: ?De cada um de acordo com suas possibilidades, a cada um de acordo com seu trabalho?. O fundamental aqui é a afirmação de uma sociedade de trabalhadores, onde não existe qualquer possibilidade de desenvolvimento de classes ociosas e onde a sociedade controla a produção e a distribuição no âmbito de seu sistema econômico, não o deixando a mercê dos interesses privados (como no capitalismo).

A idéia do comunismo ? ?De cada um de acordo com suas possibilidades, a cada um de acordo com suas necessidades? ? é plenamente desenvolvida no âmbito da chamada ?Escola Alemã? que tem por ideólogo o Sr. Karl Marx e está profundamente vinculada ao conjunto das racionalizações marxianas. Um dos principais responsáveis pela revisão que introduziria o comunismo enquanto programa do anarquismo foi Carlo Cafiero, um antigo colaborador de Marx e Engels e que antes de sua morte volta a associar-se a eles. Ou seja, a origem do comunismo dos anarco-comunistas está em Marx. A idéia do comunismo é extremamente problemática pois lança a discussão sobre sua realização para o plano do absurdo. Em Marx e na tradição marxista, o comunismo nada mais é do que um elemento retórico que legitima a ditadura do partido único enquanto programa a ser realizado pela revolução popular, é a chamada fase de transição. Entre os que fazem a revisão do anarquismo haverão duas linhas de interpretação distintas com relação à implementação do comunismo: Malatesta vai admitir a possibilidade de uma etapa coletivista de transição ao comunismo; já Kropotkin, um inveterado idealista, vai entendê-lo como ápice de um processo evolutivo da humanidade.

Aqui está o núcleo central de todos os problemas, desvios e deformações que a idéia do comunismo traz ao revisionismo do anarquismo. No comunismo não há regulação social da economia, o indivíduo é o soberano absoluto na produção e na distribuição dos bens materiais, tudo girando em torno de sua necessidade. É importante ficar claro que a ?necessidade? é algo absolutamente subjetivo e arbitrário, ou seja, enquanto um homem pode ter a ?necessidade? de viver e consumir com simplicidade um outro pode ter a ?necessidade? de ter tudo a toda hora e, de acordo com o comunismo, nada pode se interpor a esta ?necessidade? individual já que ela é o centro em torno do qual gira a própria sociedade. Tamanho absurdo encontra uma solução autoritária e mecanicista na teoria marxista: a ditadura do Estado Popular se encarrega de condicionar moralmente as massas e de desenvolver ao infinito as forças produtivas com vistas a atingir uma abundância permanente. Já com Kropotkin e seus seguidores se vai cair no educacionismo, no evolucionismo cientificista e no flerte com o liberalismo.

Kropotkin entende que o comunismo exige um adequada preparação moral das massas para que as ?necessidade? de uns não se oponham às ?necessidades? dos outros e façam ruir esta verdadeira ?cidadela de anjos?. Assim sendo, de maneira extremamente coerente, Kropotkin assume uma linha política condizente com o evolucionismo biológico que já vinha sistematizando como núcleo de sua elaboração intelectual relativa à história das sociedades humanas. Para Kropotkin, a humanidade evoluía inexoravelmente rumo a formas elevas de apoio mútuo e neste processo evolutivo (que guardaria semelhanças com aquele de animais sociais como as formigas e as abelhas) tendia a romper com as estruturas sociais opressivas tais como a dominação burguesa.

Desta maneira caberia aos ?anarquistas kropotkinianos? agir de maneira a esclarecer e a educar intelectual e moralmente as massas no sentido de avançar o processo evolutivo que levaria à consolidação do comunismo. Assim e naturalmente Kropotkin e seus seguidores tenderam a se afastar do movimento operário e se aproximar da intelectualidade burguesa no sentido de convence-la a trabalhar no sentido de educar moralmente as ?massas ignorantes? de proletários, como afirma Kropotkin neste trecho: ?não tardei em reconhecer que não se produziria nenhuma revolução, pacífica ou violenta, enquanto as novas idéias e o novo ideal não tivessem penetrado profundamente na própria classe cujos privilégios econômicos e políticos estavam ameaçados?.

Eis aqui claramente o nível de profundidade da revisão liderada por Kropotkin com relação aos pressupostos desenvolvidos por Bakunin. Ao invés do anti-cientificismo de Bakunin, eis o evolucionismo biológico enquanto matriz teórica. Ao invés do método analítico e político materialista tal como formulado por Bakunin, eis o idealismo analítico e o educacionismo enquanto prática. Ao invés do classismo intransigente e revolucionário de Bakunin, eis a burguesia assumindo o papel de conduzir o proletariado a sua elevação moral. Estas deformações vão conduzir a outras no plano prático. A idéia de organização vai ser violentamente atacada pelos kropotknianos em perfeita concordância com seus pressupostos teóricos. Se a sociedade comunista é aquela em que o indivíduo e suas ?necessidade? sujeitam o conjunto da sociedade, porque então o indivíduo que se educa hoje moralmente para este futuro deveria ?castrar-se? frente a necessidades organizativas coletivas que diferem das suas individuais. É destas maneira que vai ganhar fôlego um agressivo individualismo anti-organizativo entre os kropotkinianos, e é deste meio que vai sair o resgate do liberal Max Stirner que até então era um absoluto desconhecido autor do passado.
Já na década de 1880, o comunismo kropotkiniano vai ser francamente hegemônico entre aqueles que reivindicam o anarquismo. É desgraçadamente o avanço do revisionismo que conseguiu obliterar e deformar a herança do bakuninismo. http://www.youtube.com/watch?v=-f978x-kYac&feature=fvwrel

Sin Dios- 1936  Autocontrol y autogestión!!

oração . a banda mais bonita da cidade (c/ leo fressato) roberto:.

terça-feira, 25 de setembro de 2012